No início da década de 70 os congestionamentos já faziam com que os fabricantes de acessórios usassem o argumento do conforto para vender bancos reclináveis.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
PUMA GTE 1974 RESTAURAÇÃO - COMO ERA E COMO FICOU
Vendo o carro pronto não se tem idéia de como estava descaracterizado. Algumas pessoas até gostam de dar seu toque pessoal, eu particularmente prefiro o original.
O interior com era antes da restauração.
As laterais de porta, muito bem feitas por sinal, não estavam no padrão original. Notem que tem "falsas" almofadas. O volante de madeira esportivo Panter. Os botões do painel estavam com as posições trocadas, no meio onde está o isqueiro é o lugar do botão do limpador de pára-brisas e a direita o acionador do esguicho. O isqueiro foi para o console que havia sido confeccionado pelo antigo dono do carro com botões modernos e CD. Notem que o freio de mão não aparece, está sob o console atrás do CD.
O interior agora dentro dos padrões, inclusive com as bolsas laterais, console correto com cinzeiro e agora com freio de mão.
Que ficou assim depois de confeccionadas pelo Magal.
O motor tinha muitas peças cromadas como as polias , as tampas dos filtros de ar do carburador, a tampa e o tubo de abastecimento do óleo.
A "capela" que cobre a ventoinha estava pintada na cor preta, quando o correto é alumínio uso geral.
Externamente o que mais chama atenção é lógicamente a cor do carro. Como já falei aqui este carro era originalmente Branco Lótus, o que foi confirmado pelo Certificado do Rubens Rossatto e pelo antigo proprietário que disse que antes de ser pintado na cor dourado metálico do Astra 1999 o carro era realmente branco.
Agora o Branco Lótus.
As rodas originais haviam sido trocadas pelo modelo "gaucha".
Na época o Puma vinha com espelho retrovisor externo apenas no lado do motorista. Este não era o modelo original.
Este sim é o correto.
As palhetas e o "brucutu" (esguicho d'agua) estavam pintados de preto.
Quando o correto são palhetas cinza e brucutu cromado.
Pequenos detalhes que somados fazem uma grande diferença no resultado final.
O interior com era antes da restauração.
As laterais de porta, muito bem feitas por sinal, não estavam no padrão original. Notem que tem "falsas" almofadas. O volante de madeira esportivo Panter. Os botões do painel estavam com as posições trocadas, no meio onde está o isqueiro é o lugar do botão do limpador de pára-brisas e a direita o acionador do esguicho. O isqueiro foi para o console que havia sido confeccionado pelo antigo dono do carro com botões modernos e CD. Notem que o freio de mão não aparece, está sob o console atrás do CD.
O interior agora dentro dos padrões, inclusive com as bolsas laterais, console correto com cinzeiro e agora com freio de mão.
As laterais trazeiras também não estavam de acordo com o padrão.
O motor tinha muitas peças cromadas como as polias , as tampas dos filtros de ar do carburador, a tampa e o tubo de abastecimento do óleo.
A "capela" que cobre a ventoinha estava pintada na cor preta, quando o correto é alumínio uso geral.
Externamente o que mais chama atenção é lógicamente a cor do carro. Como já falei aqui este carro era originalmente Branco Lótus, o que foi confirmado pelo Certificado do Rubens Rossatto e pelo antigo proprietário que disse que antes de ser pintado na cor dourado metálico do Astra 1999 o carro era realmente branco.
Agora o Branco Lótus.
As rodas originais haviam sido trocadas pelo modelo "gaucha".
As rodas originais polidas e com a pintura em preto, correta para o ano do carro e pneus na medida correta.
Este sim é o correto.
As palhetas e o "brucutu" (esguicho d'agua) estavam pintados de preto.
Quando o correto são palhetas cinza e brucutu cromado.
Pequenos detalhes que somados fazem uma grande diferença no resultado final.
domingo, 28 de agosto de 2011
PUMA GTE 1974 - RESTAURAÇÃO
Em agosto de 2010 comecei a procura por um Puma GTE. Minha preferência eram os fabricados até 1975 primeira série, os chamados "Tubarão" que tem as entradas de ar laterais lembrando as guelras .
Depois de muito procurar fiz uma lista dos melhores e dentre eles escolhi um Puma GTE 1974 de Curitiba - PR.
Consultei meus amigos Andrés Pesserl e Felipe Nicoliello que me disseram achar que era o melhor carro entre os que eu havia encontrado.
Entrei em contato com o Wilson, antigo proprietário, combinamos o preço e lhe disse que iria até Curitiba com uma carreta/plataforma para ver o carro. Caso eu não gostasse do carro o máximo que poderia acontecer era eu pagar o frete e não trazer carro nenhum.
Na foto eu com o Wilson (direita).
Não chegamos a conversar mais que 5 min. O carro, como eu já imaginava pelas fotos que o Wilson havia me mandado, era maravilhoso.
Foi só o trabalho de colocar o GTE na carreta/plataforma.
Nas conversas que tive por telefone com o Wilson ele havia dito que possuía as rodas originais e que viriam junto com o carro. Eu já imagina o GTE voltando à originalidade.
Chegando em Criciúma procurei pneus nas medidas certas 165x70x14 na dianteira e 185x70x14 na traseira, o problema é que não fabricam mais estas medidas. Apenas a Michelin faz o 165x65x14 e 185x65x14, que são os mais próximos. Então foi os que coloquei no carro.
Usei o carro por uns tempos pra matar a vontade, mas..., sempre aquele "mas" era hora de trazer o GTE de volta a sua originalidade.
Conversei com o estofador, mecânico, montador Magal e em abril de 2011 acertamos que ele iria desmontar o carro pra iniciar a restauração.
Carro desmontado era hora de ir para a pintura na Fibrauto, empresa especializada em fibra-de-vidro.
Como a fibra era muito boa não deu trabalho nenhum, a não ser reabrir o buraco que dá acesso à vareta da marcha.
E refazer a curva do cano de descarga.
A cor não foi difícil de escolher. Meu amigo Felipe Nicoliello me passou o telefone do Rubens Rossatto, que possui toda a documentação da Puma, fornecendo inclusive o "Certificado do Registro de Fabricação de Veículos Marca Puma" , onde constam todos os dados do carro inclusive a cor : Branco.
Eis o certificado do meu GTE.
Como a Puma antes de 1976 não possuía uma catálogo próprio de cores, as cores usadas eram as das montadoras nacionais. No caso do branco era o Branco Lotus usado pela VW.
Carro pintado era hora de levá-lo de volta à oficina do Magal. E olha ele ai no volante.
Nesse meio tempo comprei da Puma Classic Parts algumas peças que faltavam no carro.
As calhas e o console.
A soleira do motor.
O volante original consegui na internet.
O pára-choques de aço inox o Felipe conseguiu em São Paulo.
As dobradiças do capô traseiro feitas pelo meu amigo Leandro.
Os vidros das portas. Um dos que estavam no carro quebrou na desmontagem. Tive que comprar novos.
Todo o carpet foi trocado pelo carpet "cabelo de nega".
O gabarito para as bolsas laterais.
Os forros de porta refeitos com base em medidas originais.
As laterais traseiras também no padrão original.
O carpet. Trabalho de primeira do Magal.
O cofre do motor recebeu nova borracha de vedação .
Peças do motor sendo preparadas para pintura.
Os carburadores foram limpos e os kits trocados.
A "capela" pintada na cor cinza como era no Puma original.
A soleira do motor da Puma Classic Parts.
O emblema Puma GT 1600 foi cromado novamente e o Magal pintou o GT em vermelho.
Depois de muito procurar fiz uma lista dos melhores e dentre eles escolhi um Puma GTE 1974 de Curitiba - PR.
Consultei meus amigos Andrés Pesserl e Felipe Nicoliello que me disseram achar que era o melhor carro entre os que eu havia encontrado.
Entrei em contato com o Wilson, antigo proprietário, combinamos o preço e lhe disse que iria até Curitiba com uma carreta/plataforma para ver o carro. Caso eu não gostasse do carro o máximo que poderia acontecer era eu pagar o frete e não trazer carro nenhum.
Na foto eu com o Wilson (direita).
Foi só o trabalho de colocar o GTE na carreta/plataforma.
Nas conversas que tive por telefone com o Wilson ele havia dito que possuía as rodas originais e que viriam junto com o carro. Eu já imagina o GTE voltando à originalidade.
Chegando em Criciúma procurei pneus nas medidas certas 165x70x14 na dianteira e 185x70x14 na traseira, o problema é que não fabricam mais estas medidas. Apenas a Michelin faz o 165x65x14 e 185x65x14, que são os mais próximos. Então foi os que coloquei no carro.
Usei o carro por uns tempos pra matar a vontade, mas..., sempre aquele "mas" era hora de trazer o GTE de volta a sua originalidade.
Conversei com o estofador, mecânico, montador Magal e em abril de 2011 acertamos que ele iria desmontar o carro pra iniciar a restauração.
Carro desmontado era hora de ir para a pintura na Fibrauto, empresa especializada em fibra-de-vidro.
Como a fibra era muito boa não deu trabalho nenhum, a não ser reabrir o buraco que dá acesso à vareta da marcha.
E refazer a curva do cano de descarga.
A cor não foi difícil de escolher. Meu amigo Felipe Nicoliello me passou o telefone do Rubens Rossatto, que possui toda a documentação da Puma, fornecendo inclusive o "Certificado do Registro de Fabricação de Veículos Marca Puma" , onde constam todos os dados do carro inclusive a cor : Branco.
Eis o certificado do meu GTE.
Carro pintado era hora de levá-lo de volta à oficina do Magal. E olha ele ai no volante.
Nesse meio tempo comprei da Puma Classic Parts algumas peças que faltavam no carro.
As calhas e o console.
A soleira do motor.
O volante original consegui na internet.
O pára-choques de aço inox o Felipe conseguiu em São Paulo.
As dobradiças do capô traseiro feitas pelo meu amigo Leandro.
Os vidros das portas. Um dos que estavam no carro quebrou na desmontagem. Tive que comprar novos.
O meu GTS 1978 conferindo a chegada do GTE na oficina do Magal.
O antigo proprietário havia colocado o freio de mão numa posição um tanto quanto inusitada. Em frente à alavanca da marcha. O Magal soldou o túnel e recolocou o freio no devido lugar.
O local correto do freio de mão.
O gabarito para as bolsas laterais.
Os forros de porta refeitos com base em medidas originais.
As laterais traseiras também no padrão original.
O carpet. Trabalho de primeira do Magal.
Peças do motor sendo preparadas para pintura.
Os carburadores foram limpos e os kits trocados.
A "capela" pintada na cor cinza como era no Puma original.
A soleira do motor da Puma Classic Parts.
O porta-malas recebeu especial atenção. O tanque de combustível foi pintado na cor original, a mangueira do suspiro colocada de maneira a fazer uma curva para diminuir o cheiro da gasolina. O reservatório de água do esguicho não é original mas o mais próximo que consegui (o Magal tinha um guardado).
A proteção do tanque de combustível, feita pelo Magal.
As calotinhas.
A colocação dos pára-choques.O emblema Puma GT 1600 foi cromado novamente e o Magal pintou o GT em vermelho.
E finalmente o carro pronto.
Já restaurei alguns carros, mas este em especial me deu um grande prazer.
Me trouxe as lembranças da juventude, o prazer de trazer de volta à originalidade um clássico como o Puma GTE e em função do carro criei o blog Autos Clássicos.
Gostaria de agradecer ao Andrés pela ajuda na escolha do carro.
Ao Magal pelo excelente trabalho na restauração do Puma GTE. Além da paciência comigo ele não mediu esforços para realizar o trabalho com dedicação e capricho.
Agradeço também ao Felipe Nicoliello da Puma Classic http://www.pumaclassic.com.br/ pela ajuda, pelo incentivo, pelas críticas e pelos elogios. Ele que se diz "padrinho" da criança quando postou as fotos do carro já restaurado http://www.pumaclassic.com.br/2011/08/puma-de-amigo-gte-1974-branco-lotus.html !
Muuuuuuuuuito obrigado!