quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL

Desejo a todos um feliz Natal e um 2011 com muitos "velhinhos" na garagem!
Até dia 03 de Janeiro de 2011 !

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Lorena GT-L - A volta do Lorena GT

Se você quer ter um Lorena não precisa procurar nos desmanches. Desde 2008 um projeto para a comercialização deste carro vem sendo desenvolvido por Luiz Fernando Lapagesse e Volker Froese. À partir da carroceria de um Lorena que jamais havia sido montada estes dois iniciaram a fabricação dos moldes para a confecção da carroceria.



Problemas relativos às portas, vidros, sistema de acionamento de vidros foram aos poucos sendo solucionados, em dezembro de 2009 a primeira carroceria foi produzida e em janeiro de 2010 iniciou-se propriamente a produção.
Cada carroceria é produzida de forma exclusiva, podendo ter algumas modificações de acordo com a vontade do novo proprietário.
Assim você poderá ter também um Lorena GT, ou melhor Lorena GT-L.

Lorena GT

Para conhecermos a história do Lorena GT primeiro temos que falar no FIBERFAB - AZTEC  .
A Fiberfab é uma empresa norte americana que fabrica carros em forma de kit, sendo uma das iniciantes da moda de kit-cars nos EUA. 
Desde 1962 faz réplicas de MG-TD, Bugatti Type 35 e modelos de desenho próprio como Valkyrie, Jamaican, Avenger, Aztec, Aztec 7, GT-II, Caribee, Bonito, Centurion.
O Aztec foi o primeiro carro produzido pela Fiberfab, inicialmente na versão em que a traseira abre (flip-top).
Em 1965 foi lançado o Aztec II, com frente maior e traseira mais baixa. Produzido em duas versões: uma com portas asa de gaivota e outra com a cabine deslizante. 

                                                 O Aztec II foi produzido até 1966.


Antes da guerra, Leon Lorena, um chileno de Viña Del Mar, vai para os EUA para estudar. Após a guerra, empregou-se numa empresa de Miami, Flórida, para construir bancos para aviões DC3 e DC4. Ali aprendeu o processo de trabalho em fibra de vidro.
 Frank e Gary Ferrer, que possuíam uma empresa de recuperação de aviões acidentados, nos Estados Unidos, compraram dois Fiberfab Aztec e depois de algumas modificações surgiu o Ferrer GT.

Foi trabalhando na empresa americana Ferrer Motors Corporation, dos irmãos Frank e Gary Ferrer que Leon Lorena participa da criação do primeiro Ferrer GT.
Em 1967 Leon Lorena muda-se para o Brasil e vem trabalhar na empresa Plásticos Reforçados Renato Melcher que produz material para construção utilizando apenas fibra de vidro. Em 1968 Leon Lorena adquiriu os direitos de fabricação do Ferrer GT no Brasil que passou a chamar-se Lorena GT. No início de 1969 foi iniciada a produção do carro em série.
Durante 1969 Leon Lorena saiu da empresa, a qual passou a se chamar Tambatajá Veiculos Ltda. A fabricação do carro continuou com pequenas alterações e no inicio de 1971 encerrou-se a produção.

Estima-se que tenham sido fabricados perto de 30 carros, 22 completos pela fabrica e algumas carrocerias montadas em forma de kit.

Em 1971 Renato Melcher convidou o projetista chileno para criar um automóvel esportivo, em pouco tempo surgiu o Lorena RM. O modelo jamais entrou em fabricação, ficou apenas no protótipo.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Fotomemória (2)

                      Este o meu amigo Zé Carlos encontrou na rua em Porto Alegre.


Capa 1ª 4 Rodas

                            Capa da 1ª edição da Revista 4 Rodas de agosto de 1960.


Fotomemória

Sabem que carro é esse? O Roberto "colou", então não valeu!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cinema Nacional

Filme nacional rodado em 1978. Além da Sandra Bréa veja e ouça o Puma GTS .

domingo, 12 de dezembro de 2010

Falando em Opala (2)

Não é mais meu mas é como se fosse. O Daniel, meu cunhado, comprou, pagou mas não levou.
Se está em meu nome e no meu garajão. Então  é como se ainda fosse meu.
Mas a história começa antes,  em 2007. Meu amigo Renato Sasse de Blumenau, que compra e vende carros antigos,  tinha um Opala Especial 1973 que me interessava.
Lá fui eu novamente pra Blumenau ver mais um carro antigo.
Carro visto, aprovado só faltava o “acerto” financeiro.
Já falei aqui que eu tive um Landau.
Pois é! No acerto financeiro com o Opala entrava o Landau,  o que “tava pegando” eram os $$$ que eu tinha que dar de  volta.  Acertos financeiros à parte comprei “outro” Opala.

Por dentro o Opala era perfeito.
Radio de época. Em fim nada a fazer.


A parte mecânica sem problemas. O motor um relógio.
Pintura muito boa.


Aliás, a cor é “Amarelo Gran Prix” código 161, a cor escolhida pela GM para a publicidade no lançamento do carro.

Mas... como sempre aquele mas... a parte debaixo do carro não era tão bonita como a de cima. Mas vem cá! Quem olha embaixo do carro? Eu olho!
Desta vez recorri a outro mecânico, chapeador, eletricista, pintor... o Leandro.
O Leandro é mecânico do meu amigo Wolf, mas nas horas de folga, com muito chororô ele faz um por fora.
-Leandro eu queria que o carro ficasse por baixo como é por cima! Disse eu.
-Como? Pergunta ele.
-Raspando tudo e pintando outra vez. Eu disse.


Carro suspenso, tira motor, caixa, suspensão, descarga, tanque de combustível e raspa.


Motor e caixa.


Tanque de combustível.


O início do processo de raspagem.


Depois de tudo bem raspado...





Jato de areia nas peças de suspensão, diferencial, rodas.


As peças da suspensão e rodas pintadas.



Carro pintado, hora de montar.





Agora sim, ficou tão bonito por baixo quanto por cima.





Pronto!
                                                  Opala Especial 1973 Amarelo Gran Prix.

sábado, 11 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Charge

Charge do meu amigo Marcos Sônego no Jornal A Tribuna. Genial!


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Publicidade

                                                       Quem não queria ter um desses?



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

E por falar em Opala

O meu amigo Rossi Farias, que na época tinha uma revenda de carros, liga dizendo que tem um carro pra me mostrar.
-“Mazinho! Vem aqui na loja ver uma coisa!”
Fui até lá pra conferir. Era um Opala de Luxo 1978, 4 cilindros, cor bege areia metálico, interior monocromático com apenas 56.000km. Isto foi em outubro de 2003.
Pedi pra dar uma volta com o carro e no caminho encontrei meus amigos do Veteran Car Club de Criciúma Andrés (ex-presidente e um dos fundadores do clube) e Charles (o atual presidente).
Rodearam o carro, olharam por cima, por baixo, por dentro... lhes falei que a kilometragem era original, que tinha manual do proprietário, que havia sido comprado aqui mesmo na revenda Jugasa e pertenceu ao Dr.Sartóri, medico já falecido, e esteve guardado por muitos anos por seu filho Poti.
Se o que faltava era um incentivo pra comprar o carro posso dizer que os dois ajudaram. “Ta esperando o que pra comprar?” disseram.
Voltando pra loja do Rossi acertei o pagamento, parcelado, diga-se de passagem, e fui embora feliz da vida com meu “Opalão”.
A primeira coisa a fazer, uma revisão.
Levei o carro até a oficina de um mecânico conhecido dos meus tempos de juventude, o Célio Ghedin, e para minha surpresa ele disse:
-“Tu que comprou o carro do Dr.Sartóri? Eu que fazia as revisões pra ele, conheço esse carro de cabo a rabo, é todo original.”
Trocadas as molas que estavam “cansadas”, amortecedores novos, 5 pneus diagonais Pirelli Beta 6.95/14 zero, filtros, óleo, e pronto!

Defeitos do carro? Apenas os desgastes naturais do tecido dos bancos e o pára-lamas dianteiro esquerdo que havia sido mal consertado depois de uma leve batida, e aparentava estar meio “gordo”. Não havia nem sido retirado do lugar pra arrumar. Nada que desabonasse o carro.
Mas... pra mim sempre tem um mas, estes “defeitos” teriam que ser reparados.
Se o carro tivesse o interior preto sem problemas, mas marrom é outra conversa.
Recorri ao Magal, lembram do estofador que falei, pois é, eis ele aqui outra vez.
-“Trocar o tecido do banco não é problema disse ele, mas onde vais achar o marrom
original?”Disse o Magal.
-“Não tens uns metrinhos ai guardados?” Perguntei.
-“Não tenho e nem sei onde encontrar?” Me responde o Magal.
Mas não desisti e comecei a caçada ao tecido.
Mas quem tem amigo tem tudo. E meu amigo Montanha, é o tamanho do cara e do coração dele, encontrou em Londrina-PR o tecido marrom original do Opala 78.
Como a parte de curvim estava em muito bom estado foi reaproveitada.


Bancos recuperados só faltava o pára-lamas meio “gordo”, mas quase ninguém
“enxergava” o defeito. Imaginem o tamanho do defeito. E foi ficando assim mesmo.
Até que um dia... barbeiragem.
Como o retrovisor direito faz falta.
Ao estacionar no garajão não percebi que o Opala estava perto demais do Landau, sim
também já tive um Landau 80 e o estrago estava feito.
Agora não tinha jeito, já que tinha que recuperar o arranhão já arrumo o pára-lamas
dianteiro.
Serviço feito meu filho João Paulo disse:
-“Pai, bem que tu poderias me dar esse Opala!”
Como ele tinha 13 anos na época eu disse sim.
Agora ele tem 18 e quem diz que não é dele! Mas ainda está em meu nome e eu quem
“cuido” e ando com ele.
Tempos depois meu concunhado Bruno, de Porto Alegre, me presenteia com um ar
condicionado que ele tinha guardado há muito tempo.
Ar condicionado revisado e instalado, ficou assim.
O carro mantém os pára-choques originais.
Rodas originais com sobre-aros e pneus novos.

Interior totalmente original. Notem que o carpete desbotou onde não ficou coberto pelo tapete de borracha colocado quando o carro foi comprado.

Os tapetes de borracha já desgastados.

O painel e volante perfeitos.

Laterais de portas.
Plaqueta de identificação.

Adesivo de instruções sobre pressão dos pneus.

Caixa de fusíveis e chicote originais, notem a cor dos fios, sem gambiarras.
Até a capa protetora do extintor de incêndio.
Bancos e cintos de segurança.

Motor 4 cilindros 151.

                                                       Forro impecável.
Porta malas ainda com o tapete original e estepe zero. 

                                                  Simplesmente imaculado.

A kilometragem hoje.

                                                      O carro como está hoje.
                                                 Certificado de originalidade.
Fica mais bonito ainda com essa placa.
                     Cá pra nós este foi barbada!!!  Não se pode nem chamar de restauração.