Para ser barato o SE abdicou de vários equipamentos que eram de série nos outros veículos da linha. A lista de equipamentos era resumida: acendedor de cigarros, cintos de segurança, extintor de incêndio e triângulo de segurança.
O SE não era equipado com esguicho do limpador de pára-brisas, a alavanca do pisca não retornava, não tinha ventilação forçada nem luz de cortesia, e era equipado apenas com freios a tambor nas quatro rodas.
Aliás os freios a disco não constavam nem como opcionais, se o dono quisesse equipar o SE com freios melhores deveria procurar uma concessionária Chrysler e pagar Cr$ 700,00 pelo equipamento.
Os pneus eram diagonais 6,95 X 14" e rodas de aço 14" X 5,5".
Em compensação sob o capô o potente V 8 de 198 Hp que fazia o carro chegar aos 172 km/h, porém com um um consumo alto, cerca de 5 km/l de gasolina e uma caixa de câmbio de 3 marchas no assoalho.
Era disponível nas cores verde-tropical (carro da foto), amarelo-boreal, vermelho SE, amarelo-enxofre e branco polar.
Os bancos em vinil quadriculado eram de gosto duvidoso na época, hoje são um charme e muito difíceis de encontrar.
Por ser tão espartano em junho de 1972 o Dodge Dart SE custava Cr$29.868,00 , bem mais barato que o Dart Cupê 2 portas Cr$ 34.044,00 ou o Charger RT Cr$ 48.785,00
Fonte: Revista 4 Rodas
Tenho aqui que comentar paralelamente ao artigo, mas intrínseco a ele, o seguinte:
ResponderExcluirO louco e napoleônico Fernando Collor de Melo, apesar de sua arrogância e vaidade teve grande importância no desenvolvimento da indústria automobilística brasileira, através da abertura às importações e sua consequente competitividade.
Por que, convenhamos que V8tão com balaca de lona, pisca de modelo A e limpador a seco, como o criciumense diz, é pra "BOTAR PRA LOCK"
Zé Carlos, o Dart SE foi lançado em 72 , época que ainda se podia importar veículos, pois depois de 76 até a era Collor não se tinha nem a opção dos importados.
ExcluirGraaaaande abraço!
Boa noite Mazinho.
ResponderExcluirImagine a cena: chegando de SE em um bar da moda em pleno sábado a tarde, ouvindo Deep Purple (Made In Japan ao vivo) gravado em K7 Basf cromo num TKR cara preta e rebocando numa carreta duas belas máquinas: uma XL 250 cinza e uma daquelas três máquinas do outro post. Pena que desejo nem sempre combina com a conta bancária.
Aquele abraço.
PS: Posta uma que tem o teste das Suzuki da linha GT.
Sérgio Luiz, quem viveu esta época ainda sonha com esta cena. A XL eu já tenho, quem sabe um dia consigo o SE.
ExcluirGraaaaaande abraço!
Bela máteria...não poderia ser diferente já que também é um belo carro. Bons tempos! ...Os carros de hoje podem ser a ultima palavra em termos de segurança e tecnologia... mas... em design... estão muito atras... e não pelo estilo, ja que cada época tem suas tendencias...mas... eita falta de criatividade diante de tantas mesmices...cansativas... A cada mês chego as bancas para ver se HÁ novidades nas capas das revistas...e... vejo que não preciso comprar nada. O mais paradoxal é que o 911 é um carro 'que não muda' e mudou tanto...e continua lindo e ...novo! Bons tempos em que cada fabricante procurava seu nicho e não o que fazem hoje..misturar-se no monte...e querer ser diferente! Não sei de fato o que querem esses engenheiros de hoje... perdidos pela chefia de executivos que focam em resultados mais financeiros do que de outra ordem. De novo mesmo, nesses ultimos 'novos tempos' só mesmo a volta de piquet e do leão para lançar um produto novo!
ResponderExcluirComo falta coisa boa nessa 'nova era'!
abraços
Julio
PS: Esse é mais um dos belos nacionais fantasticos que consta de meu catalogo de miniaturas, catalogo esse que tem a pretenção (ainda que não vá viver para tanto) de retratar nossos grandes carros, os que de fato impusionaram toda uma geração para estarmos onde estamos hoje, seja nas ruas..seja nas pistas de todo o mundo.
Alfa, obrigado pelos elogios à matéria, mas com vc mesmo disse o carro ajuda. Quanto aos carros de hoje em dia concordo plenamente, parece que foram feitos em uma mesma "forma".
ExcluirGraaaaande abraço!
"Dojão" com freio a tambor nas quatro é pro caboclo se matar com o carro, mas naquela época, segurança era item opcional.
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