Primeiro fora-de-série brasileiro, o Brasinca GT 4200, apresentado no IV Salão do Automóvel de 1964 foi projetado pelo espanhol Rigoberto Soler Gisbert. Produzido pela Brasinca S.A.- Ferramentas, Carrocerias e Veículos em São Caetano do Sul -SP utilizava chassi monobloco de vigas ocas e tinha a carroceria em chapas de aço moldadas a mão sobre gabaritos. Como pretendia ser um esportivo potente utilizou o motor Chevrolet 4.230 cc de 6 cilindros utilizado na Chevrolet Brasil. Gerava 155 hp com velocidade máxima de 185 km/h, de 0 a 100 km/h em 10,4s , 3 carburadores SU-H6 inglêses, alimentação dupla por bomba mecânica e bomba elétrica auxiliar. Cambio sincronizado GM de 3 velocidades, freios a tambor, peneus Cinturato 17,5X400 e rodas 5,5 pol. Bancos reclináveis e painel em jacarandá incluindo amperímetro, manometro de óleo, conta-giros, termômetro, velocímetro e indicador do nível de combustível. Console com botão de partida,comandos do farol e do limpador de pára-brisa, interruptor da bomba de gasolina, relógio e acendedor de cigarros. Como opcionais trazia uma lista incluindo caixa de 4 velocidades do Corvette, comando de valvulas Iskendariam, rodas cromadas, rádio, duplos espelhos retrovisores , cinto de segurança além de bancos em couro.
A Brasinca produziu, à partir de março de 1965, 50 unidades. Por achar que não era economicamente viável transferiu os direitos de produção para a STV Sociedade Técnica de Veículos, na rua Barão de Limeira, 99, São Paulo, que o re-batizou de Uirapuru. Porém em função dos altos custos e após 76 unidades produzidas o Uirapuru deixou de ser produzido em 1967. Em setembro de 1965 custava Cr$ 16.000.000,00 , um Interlagos Berlinetta Cr$ 7.371.000,00 e um Karmann Ghia Cr$ 7.534.000,00.
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