Mais um projeto de Toni Bianco, o Fúria GT seria produzido pela Fúria Auto Esporte especializada em carros de competição. Seria porque não passou da fase de protótipo.
Utilizava a mecânica do FNM 2150 motor 2131 cm³ , 130 hp, comando de válvulas no cabeçote e dois carburadores Solex 42 duplos horizontais que faziam o carro chegar aos 170 km/h. Câmbio de 5 marchas, suspensão dianteira independente com molas espirais, amortecedores telescópicos e barra estabilizadora. Na traseira eixo rígido com molas helicoidais, barras tensoras, barra estabilizadora e amortecedores telescópicos.
Freios à disco na frente e a tambor atrás servoassistidos. Rodas de Magnésio aro 15 com tala de 6 polegadas, pneus 185 RS 15 radiais.
O protótipo tinha carroceria em chapas de aço feitas à mão que serviria como modelo para as definitivas carrocerias em fibra de vidro. Frente agressiva com dois faróis duplos de iôdo que lembram o Alfa Romeo 2300.
Interior luxuoso, o painel contava com três relógios circulares do FNM 2150 sendo velocímetro com escala até 200 km/h, odômetro parcial e total, conta-giros até 7.000 rpm e o terceiro relógio com pressão de óleo, temperatura do motor e nível de gasolina, além de luzes de aviso de afogador e alternador. No centro do painel dois relógios menores, um para carga do alternador e outro de horas. No console alavancas do afogador, acelerador manual, controle da entrada e direção do ar. Logo abaixo o radio.
A intenção era produzir de 12 a 25 carros mês mas jamais saiu do protótipo.
Se fosse comercializado o carro custaria aproximadamente Cr$ 40.000,00 em 1971, um FNM 2150 Cr$31.500,00 , o Opala SS Cr$ 32.000,00 , o Charger RT Cr$ 45.200,00 e o Puma GTE Cr$32.000,00.
Este exemplar foi adquirido e restaurado por Fábio Steinbruch, falecido em dezembro de 2012.
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