terça-feira, 12 de julho de 2011

FORA DE SÉRIE - AURORA 122 C

Assim como a proibição aos importados fez surgir o mercado de fora-de-série, a liberação das importações e a diminuição dos impostos na "era Collor" fez com que o Aurora 122 C não passasse da produção pré-série. Projetado pelo engenheiro paulista Oduvaldo Barranco, na Aurora Projetos Automobilísticos Ltda. na rua Clark em Valinhos, SP, tinha um chassi próprio e carroceria em fibra-de-vidro, motor central do Monza 2.0  "trabalhado" que passou de 1998 cmª para 2184 cmª, turbo Garret 357 T 3 com 0,9 bar gerava 214 cv e atingia uma velocidade máxima de 204 km/h. Bancos concha em couro, jogo de malas especiais(não possuía porta-malas) que se acomodavam entre o banco e o vidro traseiro, computador de bordo que comandava a climatização interna, horário e temperatura ambiente, além de controlar os vidros e espelhos elétricos.  Rodas de liga leve aro 15 com 8 pol na dianteira e 10 pol na traseira freios à disco ventilados e direção sem assistência hidráulica para privilegiar a direção esportiva.
Cinco unidades pré-série foram produzidas no primeiro semestre de 1991, sendo que três delas de corrida.
Em junho de 1992, quando iria ser lançado,o preço de um Aurora 122-C era de 130 milhões de cruzeiros, um Monza SLE, de quem teve o motor "emprestado" custava 55 milhões e um Gol GTi 54 milhões de cruzeiros.

9 comentários:

  1. Nunca tinha ouvido falar....pela foto parece bonito. Como seu texto muito bem apresenta, todos os que admiravam carros e desejavam algo difereciado tinham que ser muito criativos.

    ResponderExcluir
  2. Na verdade ele era um clone da Ferrari F-40, só que MUITO mais manso.
    Conheci na época, no Salão do Automóvel do ano de mil novecentos e bolinha...(I'm loosing my memory).
    Dos dois de exposição, o único remanescente encontra-se no CAAMP de Curitiba, exposto no Museu do Parque Barigui.
    Devo ter fotos deste, e se encontrar envio pro Malinha, digo Mazinho.

    ResponderExcluir
  3. Eduardo, hoje é fácil ter um esportivo, tendo grana é claro. Com o dolar baixo então os esportivos importados ficaram mais acessíveis, mas "antigamente" os brazucas tinham que fazer o esportivo quando queriam um.
    Biiiig Mala Irapuã, apesar de mais manso dava mais de 200km/h, para um fora-de-série brasileiro dava pro gasto. Quanto as fotos, to esperando...
    Graaaaaaande abraço!

    ResponderExcluir
  4. Cópia da F40 com motor de Monza??? Que tal então criarmos um Diablo com motor do Pálio????
    Por isso que sempre gostei dos Miura, Lorena, Envemo, etc, pois eram mais originais.

    ResponderExcluir
  5. Anônimo, claro que alguns fora-de-série tem um projeto mais original do que o Aurora. Mas os motores que existiam na época não davam muitas outras opções, visto que a maioria era equipada com motor VW a ar. Se couberem uns 5 motores de Pálio pode chegar perto da potência da Lambo!rsrsrs Graaande abraço!

    ResponderExcluir
  6. Se a indrustria nacional acompanhase o desenvolvimento e a garra dos construtores de fora de séria, teriamos um avanço muito maior que temos hoje, onde a maioria dos veículos é importado ou de projeto importado, sendo que os autênticos Nacionais desapareceram.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Anônimo, este é o preço que as montadoras "cobraram" na época para ter o monopólio da industria automobilística. Tivemos que engolir os projetos vindos de fora e de quebra ver os construtores nacionais fecharem as portas .
      Graaaaaaande abraço!

      Excluir
  7. O carro era e ainda é muito bonito....Pena que foram feitos tão poucos.

    ResponderExcluir
  8. Eu lembro de ter visto o protótipo no salão do automóvel em 1991, o Aurora era um mixto da frente da Ferrari F40 e a traseira do Porshe 959, se não me engano...só venderam 2 unidades na época, um foi para o então jogador Neto e a outra unidade foi para o cantor Elimar Santo, pois o preço era bem salgado para os padrões da época.

    ResponderExcluir