domingo, 31 de março de 2013

PUMA GTE 1974 - MANUTENÇÃO VELOCÍMETRO

O velocímetro do meu Puma GTE 1974, já falei no Puma  aqui, nunca funcionou perfeitamente.
O odômetro travou nos 6.460 km e a velocidade é bem distante da real.
Levei o carro até o Magal que retirou o equipamento para ser consertado pelo "Xicrinha", um especialista em velocímetro.



Como eu não sabia o significado das letras e números no verso consultei meu amigo Robeto:
W= constante de aferição do velocímetro que é de acordo com o tamanho da roda
5-74 = fabricado em maio de 1974
carimbo 21 5 74 = data que o equipamento saiu da fábrica do aparelho




Ai estava o problema. Algumas engrenagens quebradas que foram substituídas.


O Xicrinha "comeu" uns 2.000 km.


Agora é só levar para o Magal colocar o velocímetro de volta no Puma e fazer o teste.

quarta-feira, 27 de março de 2013

HISTÓRIA - PRIMEIRO CARRO EM PORTO ALEGRE - RS

Recebi do meu amigo Roberto esta matéria veiculada no Almanaque Gaúcho, veja aqui,  que fala do primeiro carro a circular pelas ruas de Porto Alegre. O ano era 1906 e o carro um De Dion Bouton.


(clique na imagem para ampliar)

terça-feira, 26 de março de 2013

ACESSÓRIOS - TETO SOLAR

No início da década de 80 um acessório que fez muito sucesso foi o Teto Solar. Poucos carros vinham de fábrica com o acessório, o jeito era mandar instalar em lojas especializadas.

Aqui alguns modelos e preços.


Para ter uma idéia de valores em janeiro de 1983 um Ford Corcel LDO custava Cr$ 3.360.301,00, um VW Passat GLS Cr$ 2.779.488,00, um Chevrolet Opala básico Cr$ 2.979.724,00 e um Fiat Spazio TR Cr$ 2.493.930,00.

domingo, 24 de março de 2013

FORA DE SÉRIE - FÚRIA GT

Mais um projeto de Toni Bianco, o Fúria GT seria produzido pela Fúria Auto Esporte especializada em carros de competição. Seria porque não passou da fase de protótipo. 
Utilizava a mecânica do FNM 2150 motor 2131 cm³ , 130 hp, comando de válvulas no cabeçote e dois carburadores Solex 42 duplos horizontais que faziam o carro chegar aos 170 km/h. Câmbio de 5 marchas, suspensão dianteira independente com molas espirais, amortecedores telescópicos e barra estabilizadora. Na traseira  eixo rígido com molas helicoidais, barras tensoras, barra estabilizadora e amortecedores telescópicos. 
Freios à disco na frente e a tambor atrás servoassistidos. Rodas de Magnésio aro 15 com tala de 6 polegadas, pneus 185 RS 15 radiais.
O protótipo tinha carroceria em chapas de aço feitas à mão que serviria como modelo para as definitivas carrocerias em fibra de vidro. Frente agressiva com dois faróis duplos de iôdo que lembram o Alfa Romeo 2300.
Interior luxuoso, o painel contava com três relógios circulares do FNM 2150 sendo velocímetro com escala até 200 km/h, odômetro parcial e total, conta-giros até 7.000 rpm e o terceiro relógio com pressão de óleo, temperatura do motor e nível de gasolina, além de luzes de aviso de afogador e alternador. No centro do painel dois relógios menores, um para carga do alternador e outro de horas. No console alavancas do afogador, acelerador manual, controle da entrada e direção do ar. Logo abaixo o radio.
A intenção era produzir de 12 a 25 carros mês mas jamais saiu do protótipo.



Se fosse comercializado o carro custaria aproximadamente Cr$ 40.000,00 em 1971, um FNM 2150 Cr$31.500,00 , o Opala SS Cr$ 32.000,00 , o Charger RT Cr$ 45.200,00 e o Puma GTE Cr$32.000,00.
Este exemplar foi adquirido e restaurado por Fábio Steinbruch, falecido em dezembro de 2012.

quinta-feira, 21 de março de 2013

KARMANN GHIA


Esta semana recebi vários e-mails de amigos sobre a possível volta da Karmann Ghia.
A matéria saiu na Isto E Dinheiro, clique aqui e veja matéria, e criou alvoroço nos antigomobilistas amantes do carrinho.
A Karmann Ghia do Brasil foi comprada em 2008 do grupo Karmann pelo Grupo Brasil, na época o G1 publicou entrevista com o CEO do grupo, veja matéria  aqui . Antonio Hadad Filho, CEO do Grupo Brasil, negou que a Karmann Ghia do Brasil voltasse a fabricar automóveis.
Agora com a venda para o Grupo ILP Industrial a empresa pretende fazer um concurso de design entre universitários para comemorar os 50 anos do Karmann Ghia e voltar a produzi-lo.
Aguardemos pois.


quarta-feira, 20 de março de 2013

TRANSFORMER

Este "transformer" está à venda em um site de antigos por "apenas" R$ 105.000,00 . 




Alguém se habilita?

terça-feira, 19 de março de 2013

RESTAURAÇÃO - RENAULT 4 CV "RABO QUENTE"

Ainda na oficina do Leandro o andamento da restauração do Renault 4 CV "Rabo Quente", já mencionado aqui, do meu amigo Bongiollo.





O "Rabo Quente" aos poucos vai ganhando novas peças.

segunda-feira, 18 de março de 2013

RESTAURAÇÃO - FORD FAIRLANE 1955

Em outra visita ao Leandro pude observar o progresso na restauração do Ford Fairlane 1955 do meu amigo Wolf, que já mencionei aqui .

 O carro já está com as portas e capô, dianteiro e traseiro no lugar.



O cofre do motor praticamente pronto com o V8 louco para funcionar.






Algumas peças aguardam a hora de serem colocas no lugar correto.


Até mesmo o tanque de combustível foi feito pelo Leandro.


Aos poucos o belo Fairlane vai tomando forma.

domingo, 17 de março de 2013

HISTÓRIA - ALFA ROMEO


Anonima Lombardia Fabbrica di Automobili-ALFA, assim era chamada, em  1910, após a aquisição da fabrica de automóveis francesa Darracq instalada na Itália a hoje conhecida ALFA ROMEO.
Criada em 24 de julho de 1910 e utilizando a cruz e a espada como símbolo, proveniente das famílias de Milão e cujo nome também passou a contar nos emblemas, produzia automóveis de luxo e excelente reputação.
Em 1915 passou por uma crise e foi adquirida por Nicola Romeo que incorporou seu nome à marca. Antes da Segunda Guerra Mundial os Alfa eram os carros mais caros do mundo além de imbatíveis nas competições, onde incorporava aos carros de rua a tecnologia aplicada nas pistas.
Vencedora do primeiro campeonato mundial de Gran Prix, atual Fórmula 1, teve ninguém menos que Enzo Ferrari como piloto e criador da escuderia preparando e competindo com os carros da marca. Daí nasceria a Ferrari como equipe de competição e fabrica de automóveis, mas esta é outra história.
Como todas as fábricas de automóvel da época na Europa, a Alfa suspendeu a produção de automóveis durante a Segunda Guerra Mundial e passou a produzir motores de avião. Findo o conflito, voltou a produzir automóveis e criou o Alfa Romeo 1900, sucesso de vendas.




Em 1954, foi lançado na Itália, o Alfa Giulietta, que viria a ser um grande sucesso e faria história



 ao lançar em 1955 o Giulietta conversível.




O Alfa Romeo 1900, apesar do sucesso na Europa, não encantou o mercado norte-americano que preferia os modelos com mais adornos e cromados. Por esta razão a Alfa lançou, em 1958, o Alfa Romeo 2000, um sedã de quatro portas com muitos cromados, frisos e um pequeno rabo de peixe. Mesmo assim não agradou o consumidor dos EUA, acostumado aos "carrões" dos dourados anos 50.



Para substituir a linha Giulietta, nos anos 60 foi lançado o Alfa Romeo Giullia. Uma evolução mais sofisticada e potente e que foi produzida até 1972, mas o conversível permaneceu até o início dos anos 90.



Em 21 de abril de 1960, foi lançado no Brasil o FNM 2000 JK. Era o mesmo Alfa Romeo 2000 que passaria a ser fabricado no Brasil sob licença da Alfa Romeo italiana.





Em 1964, após o golpe militar, o carro passou a chamar-se apenas FNM 2000, em 1966 foi lançado o esportivo Timb, que a princípio seria chamado de Jango (nome de outro presidente brasileiro) mas que por motivos óbvios não foi aceito pelo então governo militar. O FNM 2000 Timb (turismo internacional brasileiro) se diferenciava do modelo normal por seu câmbio com alavanca no assoalho, bancos dianteiros separados, vidros verdes, pára-choque dianteiro bipartido, capô dianteiro sem ressalto, taxa de compressão maior e preparação para receber dois carburadores duplos horizontais  (vendidos como acessórios), além do logotipo Timb na tampa do porta-malas e no capô do motor.



Em 1968 a FNM foi vendida para a Alfa Romeo italiana que fez pequenas modificações no FNM 2000, como friso lateral e grade dianteira e incorporou o servofreio como opcional.



Em 1969 o carro passou a chamar-se FNM 2150, quando teve seu motor "aumentado" de 1975 cm³ para 2132 cm³, tendo novamente mudanças no capô dianteiro e nos frisos, além dos conhecidos canos de descarga que deixaram de sair do pára-choque  traseiro.



Em 1970 um novo painel, espelho retrovisor saiu do painel e foi para o alto do pára-brisa e mudanças nos pára-choque traseiro.



Em 1971 freios a disco opcionais na dianteira, nova grade e pára-choques.



Em 1974 foi lançado o Alfa Romeo 2300, que viria a substituir o 2150. Inspirado no Alfatta berlina, o carro foi desenvolvido para o Brasil com exclusividade. Pela primeira vez um automóvel nacional era equipado com freios a disco nas quatro rodas e cinto de segurança de três pontos, incluindo os passageiros do banco de trás.



Em 1977 foram lançados os modelos 2300 b e 2300 ti, com saída de ar condicionado para os passageiros do banco traseiro, novo painel com instrumentos retangulares, novas lanternas e as famosas maçanetas embutidas (largamente utilizadas nos fora-de-séria nacionais).







A Alfa Romeo do Brasil foi comprada, em 1978 pela Fiat, e em 1979 passou a ser produzido na fábrica da Fiat em Betim-MG que até 1985 introduziu algumas mudanças mecânicas como carburação quádrupla no ti4.




 Em março de 1986 a produção do Alfa Romeo foi encerrada no Brasil.



Fonte: Site oficial Alfa Romeo, Revista 4 Rodas, Automóveis no Brasil-Marcas que o tempo não apaga, Best Cars Uol.

sábado, 16 de março de 2013

LITERATURA - CARROS INESQUECÍVEIS DO BRASIL - 2º FASCÍCULO

A coleção está aumentando, assim como o preço, dos fascículos Carros Inesquecíveis do Brasil. Agora é a vez do VW Sedan 1200 1963.



DICA DE BLOG

Recebi esta dica do meu amigo Irapuã, o Macro and Micro Motors .

"Este blog registra todos os eventos por estado e por mês. Saiba o que rola no seu e em outros estados.
Acho um meio legal para divulgar os eventos e atividades do Veteran.
Divulgue entre os amigos.
Um abraço,
Irapuã "


Irapuã, pedido feito pedido aceito!
Graaaaaande abraço!