XVIII ENCONTRO PAULISTA DE AUTOS ANTIGOS

Amanhã sigo viagem para Águas de Lindóia para o XVIII Encontro Paulista de Autos Antigos que começa amanhã dia 30 e vai até 02/06.
Toda a cobertura na minha volta com muitas fotos.

FORD MAVERICK 40 ANOS

Recebi e-mail de Izabela que participou do iconográfico do Notícias Automotívas, acesse a página e veja mais matérias  http://www.noticiasautomotivas.com.br/ ,que fala dos 40 anos do Ford Maverick no Brasil e gentilmente me permitiu que reproduzisse aqui, na íntegra, a matéria.

Parabéns pelo belo trabalho!

"Sem dúvida você gosta do Ford Maverick, ou pelo menos conhece alguém que gosta. Que o Maverick é um clássico desde seu surgimento não temos como negar. Em maio de 2013 ele completa 40 anos de seu lançamento no Brasil e por decidimos homenagear esse clássico que possui milhares de admiradores pelo país contando um pouquinho de sua longa história!

Preparamos para os amantes do Mavecão e para quem ainda não conhece o modelo esse infográfico que deixará todos maravilhados com esse carro que fez e continua fazendo história em filmes, novelas e na vida real! Confira!

ESPERANDO UM DONO

Bonito Ford Corcel L 1976 à espera de um novo dono.

SERVIÇO - POLIMENTO DE RODAS

Já falei aqui sobre as rodas de magnésio do meu Puma GTE 74. Para manter o brilho devo polir ao menos uma vez por mês. Quanto mais esperar maior a força no braço.

Depois do IV Rally de Veículos Antigos do Veteran Car Club de Criciúma mandei o Puma para a lavação para tirar as marcas de cola dos adesivos e creio que colocaram algum produto nas rodas e o polimento foi pro espaço.

Então passei a tarde de domingo polindo as benditas rodas que estavam neste estado.

Primeiro o Brasso(polidor de metais), estopa, algumas luvas para poupar as mãos e muita força no braço.

Aqui a "estrela" e o miolo central já polidos, vejam a diferença da borda do aro ainda não polido.

Vejam a diferença entre a parte polida à direita e onde ainda não foi polido à esquerda.

Vejam a diferença da roda polida e antes do polimento.

E aqui o que sobrou de luvas e estopas.

Deu trabalho mas assim fica bem melhor.

ENCONTRO DE DOMINGO

Neste belo domingo de outono o pátio da prefeitura de Criciúma-SC recebeu alguns "velhinhos" para tomar sol.

XVIII ENCONTRO PAULISTA DE AUTOS ANTIGOS

Na próxima semana, de 30/05 a 02/06, acontece o XVIII Encontro Paulista de Autos Antigos. O Autos Clássicos estará lá fazendo a cobertura do evento.

Mais informações no site do encontro http://www.encontropaulistadeautos.com.br/ ou no  no site da Federação Brasileira de Veículos Antigos - FBVA http://www.fbva.com.br/

CARROS INESQUECÍVEIS DO BRASIL - 6º FASCÍCULO

Já está se tornando chato andar atras desta coleção, só não desisto porque os carrinhos são realmente muito bons.
Mas é sempre a mesma coisa, vou quase que diariamente à banca de revistas e não preciso mais nem perguntar, é só olhar pro jornaleiro e ele já diz:
- "esta semana ainda não veio o carrinho."

Hoje consegui o 6º fascículo, DKW -Vemag Belcar (1965)

Como já disse, perdi a Rural.

TESTE - SUZUKI GT 380 M

Quando falei aqui sobre motos de média cilindrada ficou faltando o teste da Suzuki GT 380 M.

Em meados de 1976, já preocupada com a restrição as importações, a Suzuki pensava em produzir motos aqui no Brasil. Falou-se até numa associação com a Hatsuta, fábrica de  implementos agrícolas e pulverizadores do interior de São Paulo, mas o negócio não chegou a se concretizar.

A GT 380 era uma moto com características esportivas mas podendo ser usada na cidade devido a sua boa maneabilidade. De linhas muito parecidas com sua irmã maior, a GT 550, era considerada moderna e agressiva. Um ponto positivo era seu bom acabamento, equiparava-se aos de motos de maior cilindrada.

Seu painel em preto fosco contava com velocímetro com odômetros parcial e total, além de contagiros. Mas  tinha um diferencial se comparado às motos da mesma categoria: indicador digital da marcha que estava engatada.

Dois pecados dela é que não tinha partida elétrica e seu farol era deficiente.

O interessante era seu motor dois tempos, um três cilindros paralelos tinha 337 cm³ com 37 CV fazendo-a atingir uma velocidade máxima de 156 km/h. Levava 9,15 s para atingir os 100 km/h e era lubrificado pelo sistema CCI.

Câmbio preciso de seis marchas, porém um pouco longas,  prejudicava suas retomadas. De 40 a 100 km/h  em 6ª marcha levava longos 25,3 s.

Na cidade chegava a fazer 17,7 km/l de gasolina e gastava 1 litro de óleo a cada 895 km. Na estrada chegava a fazer 21,8 km/l.

Suspensão dianteira com garfos telescópicos e traseira com garfo oscilante, amortecedores hidráulicos e molas helicoidais. 

Freio dianteiro a disco e traseiro a tambor. Rodas aro 19 na frente e 18 atras. Pneu dianteiro 3.00S 19-4PR, traseiro 3.50S 18-4PR

Tanque de gasolina15 litros, incluindo 4,6 de reserva e tanque de óleo dois tempos com capacidade para 1,2 litros. Peso 171 kg.

Seu preço em julho de 1976 era de Cr$ 56.340,00. O Dodge 1800 (Doginho) custava Cr$ 49.271,00, o Ford Corcel Standard 2 portas Cr$ 48.470.00, o Chevette Especial Cr$ 44.386,00 e o VW Sedan 1300 Cr$ 35.295,00.

Fonte: Revista 4 Rodas

VW SP3 - O PROJETO

Quando foi lançado, em julho de 1972, as vendas do  VW SP1/SP2 foram um sucesso. 2.978 unidades em seis meses. Porém passada a febre do lançamento as vendas começaram a cair, grande parte em função do baixo desempenho.

O SP1 teve apenas 88 carros produzidos em sua breve vida, e o SP2 vendeu 2.766 unidades em 1973 e 2.438 em 1974. Até setembro de 1975 apenas 1.417 carros haviam sido vendidos.

Em meados de 1975 a VW então passou a cogitar a hipótese de montar o SP3 utilizando o motor do 1600 cc do Passat TS que fariam o carro atingir 170 km/h, mais veloz do que o TS em função da melhor aerodinâmica.

 As maiores mudanças estariam, além do novo motor e tração dianteira, na parte externa do carro.
A grade dianteira seria idêntica a do Passat TS com o logotipo VW no centro.

As entradas de ar atras da janela traseira teriam novo desenho.

A "grelha" que cobre a descarga sairia dando lugar as luzes de ré.

O vidro traseiro seria menor e numa posição mais inclinada, fazendo com que a parte central da porta traseira ficasse mais baixa e melhorasse a visão para trás. 

Suspensão dianteira independente tipo McPerson com braços triangulares inferiores , molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos e barra estabilizadora. Na traseira eixo rígido, oscilante com tubos em U, molas helicoidais, braços tensores longitudinais, barra estabilizadora, barra tensora transversal e amortecedores hidráulicos telescópicos. As rodas seriam as mesmas do Passat com 13 polegas e tala 4,5 polegas e pneus radiais .

Infelizmente o projeto não saiu do papel. O SP3 certamente iria corrigir o maior defeito do do SP2 que era seu baixo rendimento, o que para um esportivo é um sacrilégio.

Em agosto de 1976 a revista 4 Rodas chegou a testar um protótipo, feito pela revenda VW Dacon de São Paulo, de um SP2 com motor do Passat TS. Porém o carro da Dacon tinha o motor instalado na traseira, mas este é assunto para outra matéria.

Fonte: Revista 4 Rodas

ENCONTROU UM DONO - FORD MUSTANG SHELBY GT 500 1967 ELEANOR

Postei aqui que o Ford Mustang Shelby GT 500 1967 Eleanor do filme "60 Segundos" estava sendo leiloado.

Pois bem, a casa de leilões Mecum Auctions especializada em automóveis clássicos vendeu o "Eleanor" pela bagatela de U$ 1.000.000,00 .

KARMANN GHIA TC (8)

A algum tempo eu vinha pensando em "dar uma geral" no meu Karmann Ghia TC 1974 do qual já falei aqui. Depois do serviço que fiz no SP2 na oficina do Ricardo como falei aqui, aqui e aqui  resolvi fazer o mesmo no  TC.

O que mais me incomodava eram os pára-choques que além dos "caninhos", acessórios de época que já falei aqui e não gosto, estavam marcados por pequenas batidas e pontos de ferrugem.

Começou então o trabalho de recuperação

Os pára-choques recuperados seguem agora para a cromagem em Curitiba-PR.

Alguns pontos de ferrugem, comuns nos TC, que estavam aparecendo foram corrigidos.

A tampa do porta-malas traseiro estava bem comprometida.

Além da ferrugem, excesso de massa plástica e acabamento ruim.

Tudo raspado e a ferrugem removida.

Ai entra o trabalho do pintor Darcy

Com o trabalho de pintura e polimento encerrado

O carro voltou para a oficina do Ricardo para a montagem. A demora, mais de 6 meses, se deu por conta dos pára-choques que foram enviados para Curitiba-PR e lá ficaram mais de 5 meses.

Os pára-choques sendo finalmente instalados no carro.

E o resultado de todo o trabalho.

Os pára-choques recuperados

A borracha em volta da grade que não tinha antes, agora colocada.

Acabamento interno do capô dianteiro.

Capô traseiro.

E a tampa traseira recuperada.

As "novas" luzes de placa.

Agora está como eu gosto!

Agradecimentos especiais ao Magal, que fez o interior, ao Ricardo que fez a chapeação, ao Darci pela pintura e ao Serginho que me presenteou com as borrachas da grade dianteira.,

Ps. ainda faltam as fitas nos pára-choques, mas já estou providenciando.