Amanhã sigo para Campos do Jordão para o XIX Encontro Paulista de Autos Antigos.
Espero que seja tão bom ou melhor do que os de Águas de Lindóia, vamos ver.
Até domingo, quando o Autos Clássicos irá mostrar tudo o que aconteceu por lá.
Graaaaaaaaande abraço!
quarta-feira, 30 de abril de 2014
ELEIÇÃO FBVA
E numa atitude democrática e de consenso os dois candidatos à presidente da FBVA - Federação Brasileira de Veículos Antigos resolveram unir forças e formar uma única chapa.
Em comunicado que segue, o que ficou definido:
Em comunicado que segue, o que ficou definido:
"PREZADOS SENHORES
PRESIDENTES DE CLUBES FEDERADOS,
OS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VEÍCULOS ANTIGOS - FBVA, PARA O PERÍODO DE JUNHO DE 2014
À JUNHO DE 2016, ADOLPHO SÉRGIO RAMOS MASSA E ROBERTO SUGA DECIDIRAM EM PROVEITO
DA PRESERVAÇÃO DA UNIDADE DE TODOS OS CLUBES FEDERADOS, UNIREM-SE EM UMA NOVA
PROPOSTA ÚNICA DE CHAPA PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES ASSIM
DEFINIDA:
PRESIDÊNCIA - ROBERTO
SUGA
VICE-PRESIDÊNCIA ADMINISTRATIVA
E PLANEJAMENTO - ADOLPHO SÉRGIO RAMOS MASSA
VICE-PRESIDÊNCIA TÉCNICA –
OTÁVIO PINTO DE CARVALHO
AS DUAS OUTRAS VAGAS
DE VICE-PRESIDÊNCIAS A SEREM PREENCHIDAS, JURÍDICA E FINANCEIRA, SERÃO INDICADAS
APÓS CONSULTA AOS CLUBES
APOIADORES DO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA, ROBERTO SUGA.
ESTA CHAPA É RESULTADO DE
ENTENDIMENTOS HAVIDOS ENTRE OS DOIS POSTULANTES, QUE PARTIRAM DE UM PROGRAMA DE
AÇÃO COMBINADO PARA A PRÓXIMA GESTÃO, CONFORME SE SEGUE:
PROGRAMA DE
AÇÃO
1 - Buscar novas alternativas de
recursos para FBVA e clubes associados, através de profissional habilitado e
contratado pela FBVA, que atraia recursos do Ministério da Cultura, Esportes,
Turismo e Cidades, bem como nas Secretarias Estaduais e Municipais para
patrocinar todas as atividades que valorizem o antigomobilismo nas vertentes
estáticas e dinâmicas.
2 - Definir através da Assembleia Geral uma sede em
caráter definitivo para a Federação.
3 - Agir em Brasília de forma proativa com o objetivo
de viabilizar benefícios nas importações de peças para carros de coleção,
preservar as conquistas alcançadas na importação de veículos de coleção e
Certificados de Originalidade (Placa Preta) junto ao DENATRAN e DECEX e esferas
federais.
4 - Incluir na Vice-Presidência Administrativa, as
atividades de planejamento da FBVA, tornando-a “Vice-Presidência Administrativa
e Planejamento”.
5 - Tornar real na próxima gestão,
o preenchimento das vagas do Conselho Consultivo, e determinar com clareza suas
funções.
6 - Incentivar os clubes a
participarem dos eventos que coloquem os carros em movimento. Continuar as
edições do Rally Sulamericano de Veículos Antigos, com supervisão da FIVA e dar
apoio ao desenvolvimento do Campeonato Brasileiro de Regularidade para Veículos
Históricos.
7 - Dar apoio jurídico e contábil
aos clubes federados, auxiliando-os com a edição de uma cartilha de
procedimentos para sua implantação, melhorar a comunicação impressa e eletrônica
entre FBVA e seus clubes filiados, utilizando de um “house organ” a ser
implementado.
8 - Estimular os Diretores Regionais, além de suas
atribuições, ouvindo a diretoria da FBVA, para promover uma harmoniosa
integração interclube nas atividades sócio esportivas e recreativas.
São Paulo, 29 de Abril
de 2014.
ADOLPHO SÉRGIO
RAMOS MASSA ROBERTO
SUGA"
terça-feira, 29 de abril de 2014
OLD CUSTOM CARS & FRIENDS
Como ja havia falado aqui, no próximo domingo dia 03 de maio estará acontecendo em Criciúma-SC o OLD CUSTOM CARS & FRIENDS, 1º Encontro de Carros Antigos Customizados. Vá conferir.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
OPALA/CARAVAN SS - EVOLUÇÃO
A história do Chevrolet Opala eu já contei aqui e aqui, mas o Opala SS é um capítulo à parte deste que foi um dos maiores sucessos da indústria automobilística brasileira.
Em meados de 1970 a Chevrolet lança o Opala SS (separated seats - bancos separados).
e cobria todo o painel traseiro
As modificações no modelo 1973 se deram na grade dianteira e nos piscas, que foram colocados nas extremidades do pára-lamas, além de bancos reclináveis, console central com porta objetos, e dos opcionais vidros verdes, ar condicionado, aquecedor e desembaçador dos vidros.
No final de 1973 a GM lança o Opala SS 4. Uma resposta ao mercado que, com a crise do petróleo, não estava disposto a gastar muita gasolina.
O 151-S se diferenciava do 4 cilindros normal por seu carburador de corpo duplo e pelo coletor de admissão em alumínio com entradas individuais para os cilindros.
Estas modificações faziam o SS 4 desenvolver 98 HP, 8 a mais do que o 4 cilindros normal da linha GM.
No Opala SS 6 faixas pretas laterais que inciavam com as letras SS e vinham desde o para-lamas dianteiro, na extremidade inferior do pára lamas o famoso emblema 4.100,
.
até a extremidade do capô traseiro com o nome Opala.
Em dezembro de 1974 o Opala SS 4 custava Cr$ 41.974,00; Opala SS 6 Cr$ 43.46100; Dodge SE Cr$ 43.586,00; Dodge Charger RT Cr$ 69.048,00; Ford Corcel GT Cr$ 39.716,00; Ford Maverick GT Cr$ 56.540,00.
Também em 1974 a GM lança o famoso 250-S, onde o motor 4.100 tem sua taxa de compressão aumentada de 7,0:1 para 8,0:1. As principais mudanças foram no comando de válvulas, tuchos mecânicos e carburador de corpo duplo. Com essas modificações o motor passou para 147 HP. Havia ainda um motor oferecido opcionalmente com taxa de compressão 8,5:1 que chegava aos 153 HP.
O SS-6 com motor 250-S custava Cr$ 55.000,00 e era normalmente usado em competições.
Em 1975 o Opala sofre uma nova remodelação e os carros ganham uma nova frente e traseira.
Identificados por uma pintura especial ambos são pintados em preto fosco em quase todo o capô e nas áreas sob os pára-choques.
Na lateral uma faixa preta interrompida está colada horizontalmente sobre o pára-lamas traseiro. O SS-6 e o SS-4 são iguais em aparência, tanto interna quanto externamente. O que os diferencia é o distintivo 4100 no seis cilindros e os logotipos colocados numa faixa lateral "SS-6" e "SS-4".
Em sentido horário: acabamento dos bancos de encosto alto reclináveis em courvin, motor 4.100 6 cilindros, motor 151-S quatro cilindros, volante esportivo e painel com conta-giros e as novas sinaleiras.
A mecânica do SS-4 não foi modificada, continuou o quatro cilindros em linha, 2500 cm³ , o conhecido 151-S, carburador de corpo duplo e coletor de admissão em alumínio, com entradas individuais para cada cilindro. Podia vir equipado opcionalmente com vidros rayban, rádio, desembaçador e faróis de neblina. O motor gerava 98 HP e atingia velocidade máxima de 161 km/h. Pneus diagonais 185 S 14 em rodas de aço estampadas e equipado com servo freio e disco nas rodas dianteiras.
O SS-6 tinha motor 4100 cm³ de seis cilindros em linha, carburador de corpo duplo. Gerava 148 HP e atingia uma velocidade máxima de 174 km/h. Além dos equipamentos opcionais oferecidos no seu irmão de motor menor o SS-6 ainda podia vir com direção hidráulica opcional.
Também era equipado com os pneus diagonais 185 S 14. Sua suspensão recebeu molas um pouco mais duras para suportar o peso do motor de seis cilindros.
Em fevereiro de 1975 o Opala SS-4 custava Cr$ 45.330,00; Opala SS-6 Cr$ 57.730,00; Dodge SE Cr$ 47.074,00; Dodge Charger R/T Cr$ 74.200,00; Ford Corcel GT Cr$ 42.893,00; Ford Maverick GT Cr$ 61.063,00.
Em 1976 as modificações na linha SS se limitaram às faixas externas. Passaram a ter toda a parte inferior da carroceria pintada em preto fosco no rebaixo da lataria. As pinturas laterais cobriam também as pequenas dobras dos recortes dos pára-lamas, acompanhadas por um filete da mesma cor.
Abaixo do vidro traseiro foi colocada uma larga faixa preta com a inscrição "OPALA"
As mesmas rodas de aço estampado porém pintadas de prata e o logotipo lateral foi simplificado.
Em março de 1976 o Opala SS-4 custava Cr$ 57.259,00; Opala SS-6 Cr$ 72.502,00 e se equipado com motor 250-S custava mais Cr$ 2.843,00; Dodge Charger R/T Cr$ 97.260,00; Ford Corcel GT Cr$ 53.952,00; Ford Maverck GT Cr$ 77.376,00; VW Passat TS Cr$ 52.662,00.
No modelo 1977 poucas mudanças.
Externamente as faixas pretas nas bordas da carroceria com as letras SS e as novas rodas .
No interior frisos metálicos nas portas, carpet e bancos com encosto alto revestidos de veludo (opcional). Também eram opcionais os vidros rayban, cabides e alças no teto, buzina especial, espelho retrovisor interno tipo dia/noite, aquecedor e desembaçador, radio de três faixas com alto-falantes, e externamente protetores de pára-choques e pneus 7.35 S 14.
Em março de 1977 o Opala SS-6 custava Cr$ 97.393,00; Opala SS-R Cr$ 77.714,00; Dodge Charger R/T Cr$ 129.279.00; Ford Corcel GT Cr$ 71.053,00; Ford Maverick GT Cr$ 83.952,00; VW Passat TS Cr$ 68.238,00.
A novidade para a linha 1978 foi o lançamento da Caravan SS. Tanto com motorização 4 quanto 6 cilindros.
As mudanças em relação ao ano anterior foram a grade dianteira, agora com quatro retângulos, sobrepostos dois a dois. A grade se enquadra numa larga faixa preta que, da base do pára-choque, sobe pelo capô, repete-se ao mesmo motivo filetado da grade, compondo dois grandes retângulos.
Lateralmente uma longa faixa preta, contornada por dois filetes também pretos, um acima da faixa e outro abaixo. Essa faixa se afina no contorno das rodas dianteiras e traseiras e apresenta, antes das portas, o emblema SS. Seu comprimento vai da ponta do pára-choque dianteiro à ponta do traseiro. Ainda na lateral, além do logotipo Caravan, há um espelho retrovisor de formato esportivo, que no caso da Caravan, por ser considerado por lei um utilitário, deveria ter espelho nas duas portas.
Internamente as únicas modificações foram os desenhos dos tecidos dos bancos e das laterais das portas.
Em março de 1978 o Opala SS-6 custava Cr$ 145.911,00; Opala SS-4 Cr$ 116.193,00; Caravan SS-6 Cr$ 139.184,00; Caravan SS-4 Cr$ 123.367,00; Dodge Charger R/T Cr$ 188.530,00; Ford Corcel GT Cr$ 104.794,00; Ford Maverick GT Cr$ 119.092,00; VW Passat TS Cr$ 105.662,00.
A linha Opala/Caravan SS 1979 teve poucas mudanças.
Externamente a única mudança se deu na grade dianteira antes dividida no centro por dois frisos passou a ter apenas um. O logotipo 4.100 que antes era colocado na frente da lateral do carro à partir de 1979 foi retirado.
O 250-S utilizava o mesmo bloco, cabeçote, virabrequim e bielas do motor básico de 4.093 cm³, mas apresentava algumas alterações no eixo de comando de válvulas, nos tuchos (que eram mecânicos em vez de hidráulicos) e nas molas de válvulas (duplas em vez de simples, com amortecedor). As cabeças dos pistões também eram diferentes, o que permitia a elevação da taxa de compressão de 7,5:1 para 7,8:1. Uma outra diferença entre o motor do 4 cilindros e o 6 é que o primeiro utilizava o volante do motor dois kg mais leve, reforço da embreagem com molas de maior carga e hélice do ventilador com quatro pás.
Na transmissão houve um alteração do diferencial, mais longa no SS-6 de 3,08:1 no SS-6 contra 3,57:1 no SS-4.
Como no resto da linha Opala 1979 o tanque de gasolina teve sua capacidade aumentada para 65 litros.
O Opala SS-6 com motor 250-S, que na época era o veículo de série mais rápido produzido no Brasil, chegava aos 175 km/h, enquanto o SS-4 chegava aos 155 km/h.
Ambos usavam pneus diagonais e não tinham, nem como opcional, pneus radiais.
Em março de 1979 o Opala SS-6 custava Cr$ 183.370,00; Opala SS-4 Cr$ 168.290,00; Caravan SS-6 Cr$ 201.590,00; Caravan SS-4 Cr$ 183.410,00; Dodge Charger R/T Cr$ 263.700,00; Ford Corcel GT Cr$ 149.138,00; Ford Maverick GT Cr$ 166.966,00; VW Passat TS Cr$ 150.480,00.
Em meados de 1970 a Chevrolet lança o Opala SS (separated seats - bancos separados).
O SS era equipado com motor 6 cilindros, 4.097 cm³, potência máxima de 138 hp a 4.000 rpm. Caixa de 4 marchas no assoalho que fazia o carro chegar aos 170 km/h. Freios a disco na dianteira e a tambor na traseira. Suspensão dianteira: independente com molas helicoidais, barra estabilizadora e amortecedores de dupla ação. Suspensão traseira: eixo rígido, molas helicoidais, barra estabilizadora, amortecedor.
Rodas 5 polegadas, aro 14 com pneus 7,35 X S 14 - 4 lonas .
Externamente as duas faixas esportivas em preto fosco sobre o capô dianteiro
Rodas 5 polegadas, aro 14 com pneus 7,35 X S 14 - 4 lonas .
Externamente as duas faixas esportivas em preto fosco sobre o capô dianteiro
e cobria todo o painel traseiro
O emblema SS no centro da grade em forma de colmeia.
A bandeira quadriculada e o duplo S no pára-lamas dianteiro
O belo volante esportivo de três raios.
No console a bandeira quadriculada
Motor 6 cilindros que rendia 140 HP
Em janeiro de 1971 o Opala SS custava Cr$28.900,00; o Ford Corcel GT Cr$ 21.659,00; Dodge Charger RT Cr$ 40.988,00; Puma GTE Cr$ 28.325,00; Karmann Ghia TC Cr$ 21.128,00.
Em setembro de1971 a GM lança a carroceria cupê,duas portas sem coluna , à partir de então o SS passa a ser vendido somente nesta configuração de carroceria.
No final de 1973 a GM lança o Opala SS 4. Uma resposta ao mercado que, com a crise do petróleo, não estava disposto a gastar muita gasolina.
Externamente o SS 4 vinha com as rodas esportivas e esbanjava preto fosco.
Capô dianteiro totalmente pintado em preto fosco, que ia desde vidro dianteiro até o friso cromado que limita o capô. Grade mais simples com apenas um friso cromado no centro e o simbolo da GM em vermelho. Molduras dos faróis também em preto fosco com a borda prateada. Os piscas eram na cor laranja. Saias também em preto fosco assim como os limpadores de pára-brisa.
Assim como no capô dianteiro o painel traseiro também era pintado em preto fosco.
O painel equipado com conta-giros
E o emblema SS 4 no pára-lamas dianteiro
A novidade, o motor 151-S de quatro cilindros
Estas modificações faziam o SS 4 desenvolver 98 HP, 8 a mais do que o 4 cilindros normal da linha GM.
A GM manteve o Opala SS 6
No Opala SS 6 faixas pretas laterais que inciavam com as letras SS e vinham desde o para-lamas dianteiro, na extremidade inferior do pára lamas o famoso emblema 4.100,
.
até a extremidade do capô traseiro com o nome Opala.
Em dezembro de 1974 o Opala SS 4 custava Cr$ 41.974,00; Opala SS 6 Cr$ 43.46100; Dodge SE Cr$ 43.586,00; Dodge Charger RT Cr$ 69.048,00; Ford Corcel GT Cr$ 39.716,00; Ford Maverick GT Cr$ 56.540,00.
Também em 1974 a GM lança o famoso 250-S, onde o motor 4.100 tem sua taxa de compressão aumentada de 7,0:1 para 8,0:1. As principais mudanças foram no comando de válvulas, tuchos mecânicos e carburador de corpo duplo. Com essas modificações o motor passou para 147 HP. Havia ainda um motor oferecido opcionalmente com taxa de compressão 8,5:1 que chegava aos 153 HP.
O SS-6 com motor 250-S custava Cr$ 55.000,00 e era normalmente usado em competições.
Identificados por uma pintura especial ambos são pintados em preto fosco em quase todo o capô e nas áreas sob os pára-choques.
Em sentido horário: acabamento dos bancos de encosto alto reclináveis em courvin, motor 4.100 6 cilindros, motor 151-S quatro cilindros, volante esportivo e painel com conta-giros e as novas sinaleiras.
O SS-6 tinha motor 4100 cm³ de seis cilindros em linha, carburador de corpo duplo. Gerava 148 HP e atingia uma velocidade máxima de 174 km/h. Além dos equipamentos opcionais oferecidos no seu irmão de motor menor o SS-6 ainda podia vir com direção hidráulica opcional.
Também era equipado com os pneus diagonais 185 S 14. Sua suspensão recebeu molas um pouco mais duras para suportar o peso do motor de seis cilindros.
Em fevereiro de 1975 o Opala SS-4 custava Cr$ 45.330,00; Opala SS-6 Cr$ 57.730,00; Dodge SE Cr$ 47.074,00; Dodge Charger R/T Cr$ 74.200,00; Ford Corcel GT Cr$ 42.893,00; Ford Maverick GT Cr$ 61.063,00.
Em 1976 as modificações na linha SS se limitaram às faixas externas. Passaram a ter toda a parte inferior da carroceria pintada em preto fosco no rebaixo da lataria. As pinturas laterais cobriam também as pequenas dobras dos recortes dos pára-lamas, acompanhadas por um filete da mesma cor.
O capô dianteiro veio com duas largas faixas pretas circundadas por um friso branco.
Abaixo do vidro traseiro foi colocada uma larga faixa preta com a inscrição "OPALA"
As mesmas rodas de aço estampado porém pintadas de prata e o logotipo lateral foi simplificado.
Em março de 1976 o Opala SS-4 custava Cr$ 57.259,00; Opala SS-6 Cr$ 72.502,00 e se equipado com motor 250-S custava mais Cr$ 2.843,00; Dodge Charger R/T Cr$ 97.260,00; Ford Corcel GT Cr$ 53.952,00; Ford Maverck GT Cr$ 77.376,00; VW Passat TS Cr$ 52.662,00.
No modelo 1977 poucas mudanças.
Externamente as faixas pretas nas bordas da carroceria com as letras SS e as novas rodas .
No interior frisos metálicos nas portas, carpet e bancos com encosto alto revestidos de veludo (opcional). Também eram opcionais os vidros rayban, cabides e alças no teto, buzina especial, espelho retrovisor interno tipo dia/noite, aquecedor e desembaçador, radio de três faixas com alto-falantes, e externamente protetores de pára-choques e pneus 7.35 S 14.
Em março de 1977 o Opala SS-6 custava Cr$ 97.393,00; Opala SS-R Cr$ 77.714,00; Dodge Charger R/T Cr$ 129.279.00; Ford Corcel GT Cr$ 71.053,00; Ford Maverick GT Cr$ 83.952,00; VW Passat TS Cr$ 68.238,00.
A novidade para a linha 1978 foi o lançamento da Caravan SS. Tanto com motorização 4 quanto 6 cilindros.
As mudanças em relação ao ano anterior foram a grade dianteira, agora com quatro retângulos, sobrepostos dois a dois. A grade se enquadra numa larga faixa preta que, da base do pára-choque, sobe pelo capô, repete-se ao mesmo motivo filetado da grade, compondo dois grandes retângulos.
Lateralmente uma longa faixa preta, contornada por dois filetes também pretos, um acima da faixa e outro abaixo. Essa faixa se afina no contorno das rodas dianteiras e traseiras e apresenta, antes das portas, o emblema SS. Seu comprimento vai da ponta do pára-choque dianteiro à ponta do traseiro. Ainda na lateral, além do logotipo Caravan, há um espelho retrovisor de formato esportivo, que no caso da Caravan, por ser considerado por lei um utilitário, deveria ter espelho nas duas portas.
Internamente as únicas modificações foram os desenhos dos tecidos dos bancos e das laterais das portas.
Aqui toda a linha Opala/Caravan 1978 e em primeiro plano o lançamento Caravan SS
Em março de 1978 o Opala SS-6 custava Cr$ 145.911,00; Opala SS-4 Cr$ 116.193,00; Caravan SS-6 Cr$ 139.184,00; Caravan SS-4 Cr$ 123.367,00; Dodge Charger R/T Cr$ 188.530,00; Ford Corcel GT Cr$ 104.794,00; Ford Maverick GT Cr$ 119.092,00; VW Passat TS Cr$ 105.662,00.
A linha Opala/Caravan SS 1979 teve poucas mudanças.
Externamente a única mudança se deu na grade dianteira antes dividida no centro por dois frisos passou a ter apenas um. O logotipo 4.100 que antes era colocado na frente da lateral do carro à partir de 1979 foi retirado.
O Opala SS-6 com motor 250 S era um verdadeiro canhão.
O 250-S utilizava o mesmo bloco, cabeçote, virabrequim e bielas do motor básico de 4.093 cm³, mas apresentava algumas alterações no eixo de comando de válvulas, nos tuchos (que eram mecânicos em vez de hidráulicos) e nas molas de válvulas (duplas em vez de simples, com amortecedor). As cabeças dos pistões também eram diferentes, o que permitia a elevação da taxa de compressão de 7,5:1 para 7,8:1. Uma outra diferença entre o motor do 4 cilindros e o 6 é que o primeiro utilizava o volante do motor dois kg mais leve, reforço da embreagem com molas de maior carga e hélice do ventilador com quatro pás.
Na transmissão houve um alteração do diferencial, mais longa no SS-6 de 3,08:1 no SS-6 contra 3,57:1 no SS-4.
Como no resto da linha Opala 1979 o tanque de gasolina teve sua capacidade aumentada para 65 litros.
O Opala SS-6 com motor 250-S, que na época era o veículo de série mais rápido produzido no Brasil, chegava aos 175 km/h, enquanto o SS-4 chegava aos 155 km/h.
Ambos usavam pneus diagonais e não tinham, nem como opcional, pneus radiais.
Caravan SS
Em março de 1979 o Opala SS-6 custava Cr$ 183.370,00; Opala SS-4 Cr$ 168.290,00; Caravan SS-6 Cr$ 201.590,00; Caravan SS-4 Cr$ 183.410,00; Dodge Charger R/T Cr$ 263.700,00; Ford Corcel GT Cr$ 149.138,00; Ford Maverick GT Cr$ 166.966,00; VW Passat TS Cr$ 150.480,00.
Em 1980, último ano de produção da linha Opala/Caravan SS, assim como toda a linha Opala, teve mais uma série de modificações em seu estilo e mecânica.
Na traseira novas sinaleiras horizontais maiores e envolventes.
A faixa lateral perdeu os filetes superior e inferior e a sigla SS aumentou de tamanho, passou para perto da roda traseira e ganhou novas rodas, iguais às usadas no Diplomata, tala 6 com pneus radiais 195/70 SR 14.
Na mecânica, como em toda a linha Opala, houveram mudanças na barra de direção e barra estabilizadora dianteira de maior diâmetro. A suspensão dianteira ganhou novas pontas de eixo, novas molas e seus pontos de apoio, amortecedores recalibrados e modificados. Na suspensão traseira novas molas e amortecedores de maior diâmetro.
A Caravan SS, também foi reestilizada .
Em dezembro de 1980, último ano de produção da linha Opala/Caravan SS o Opala SS-6 custava Cr$ 551.098,00; Opala SS-4 Cr$ 503.599,00; Caravan SS-6 Cr$ 596.097,00; Caravan SS-4 Cr$ 545.600,00; Dodge Charger R/T Cr$ 666.683,00; Ford Corcel GT Cr$ 418.588,00; VW Passat TS Cr$ 424.049,00.
E assim, com o final da produção destes ícones da indústria automobilística brasileira, chega ao fim um dos mais desejados esportivos brasileiros.
Fonte: Revista Auto Esporte
Revista Quatro Rodas
Recebeu faróis retangulares, novas lanternas, nova grade e os pára-choques também foram mudados.
Na traseira novas sinaleiras horizontais maiores e envolventes.
A faixa lateral perdeu os filetes superior e inferior e a sigla SS aumentou de tamanho, passou para perto da roda traseira e ganhou novas rodas, iguais às usadas no Diplomata, tala 6 com pneus radiais 195/70 SR 14.
Na mecânica, como em toda a linha Opala, houveram mudanças na barra de direção e barra estabilizadora dianteira de maior diâmetro. A suspensão dianteira ganhou novas pontas de eixo, novas molas e seus pontos de apoio, amortecedores recalibrados e modificados. Na suspensão traseira novas molas e amortecedores de maior diâmetro.
A Caravan SS, também foi reestilizada .
E assim, com o final da produção destes ícones da indústria automobilística brasileira, chega ao fim um dos mais desejados esportivos brasileiros.
Fonte: Revista Auto Esporte
Revista Quatro Rodas
domingo, 27 de abril de 2014
ENCONTRO DE DOMINGO
Neste belo domingo de outono levamos os "velhinhos" pra tomar sol no pátio da prefeitura de Criciúma-SC.
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