Não é de hoje se "envenena" o motor do carro para lhe dar mais potência.
Em uma matéria da revista 4 Rodas de fevereiro de 1968 já se falava nisso.
A discussão narrada na matéria já dizia:
"Duas horas da madrugada, na praia do Leblon. Os últimos fregueses do Chopp do Alpino estão indo embora, mas no posto de gasolina ao lado do bar, na esquina do Jardim de Alá com a praia, começam a aparecer carros barulhentos, com emblemas de escuderias nos vidros e equipamentos fora de linha. É a turma do postinho que está chegando depois de um "pega" nas pistas do Aterro do Flamengo. A discussão começa quando um dos rapazes salta de seu Karmann Ghia 1965 e reage às gozações da turma:
- Só perdi para o Paulinho porque ele atacou de 1.300 envenenado.
Com ar de desprezo, Paulinho ri e lança o desafio.
- Isso não é nada, só quero ver quando chegar o Kit 1.600-S que mandei busca em São Paulo. Aí deixo até você largar na frente."
Aqui alguns dos emblemas das escuderias usadas pelos "preparadores".
A matéria traz dicas do então piloto Wilsinho Fitipaldi de como "envenenou" seu Fusca 67 com o kit 1.600-S que é a maneira mais fácil de aumentar a potência do carro, ou seja, aumento de cilindrada.
O Kit 1.600-S usado no carro de Wilsinho Fitipaldi.
Os números do teste feito no carro.
Porém existem outros "venenos" mais radicais, como aumento no sistema de alimentação com a troca de carburador e coletor de admissão, novo comando de válvulas (mais bravo), troca de válvula e coletor de escape além do silencioso.
O Kit 1.600-S usado no carro do Wilsinho custava, na época, NCr$ 315,00. Um Fusca 1.300 custava NCr$ 8.441,00
Números de arrepiar, hein?
ResponderExcluirZé, igual a motorzinho de dentista!!!! kkkkk
ExcluirGraaaaaaaaande abraço!